Assombrações em Minas Gerais

Eae galera!!!
Hoje vou falar sobre assombrações da minha terra : Minas Gerais. 
Minha Minas Gerais é cheia de histórias sobrenaturais, e isso é claro, nós adoramos.
Então fiz uma pesquisa rápida sobre umas assombrações muito conhecidas aqui.
Prometo que, farei uma pesquisa mais aprofundada sobre o assunto assim que puder.


Assombrações de Minas Gerais:

Caboclo D´agua:


  Segundo as hitórias contadas, acredita-se que no meio do Rio São Francisco existe uma estranha criatura que zela pelo bem estar das águas. Acredita-se que este ser, que habita o fundo das águas castiga pescadores com intenções predatórias que retiram do rio mais que o nescessário para o próprio sustento ou que tenha intenções de poluir as águas do rio.
 Conta-se que, quem se atrever a enfrenta-lo terá a sua embarcação afundada e que para conseguir ajuda na pescaria é nescessário colocar um pedaço de fumo proximo a extremidade do barco como oferenda para aplacar a fúria dos habitantes imersos das águas.
Muitos donos de embarcações colocam uma carranca na proa dos seus barcos para afugentar o caboclo d´agua.





*Carranca é uma escultura com forma humana ou animal, produzida em madeira e utilizada a princípio na proa das embarcações que navegam pelo rio São Francisco. Espalhou-se no Brasil como uma forma de arte popular, sendo vendida em feiras e lojas de produtos artesanais. Não se sabe ao certo se sua origem é negra ou ameríndia, ou se seriam amuletos ou simplesmente ornamentos. Os artesãos que produzem carrancas são chamados de carranqueiros. 



A Missa dos Mortos:
  Era por volta dos anos 1900,a lenda se Passa em Ouro Preto-MG.João Leite era um zelador da Igreja de Nossa Senhora das Mercês de Cima cuja Igreja ficava ao lado de um Cemitério.João Leite tinha um cavalo Branco desde criança.João Leite era misterios,ninguém sabia daonde veio,quando chegou na cidade etc. E sempre que perguntavam da vida dele ele simplesmente ria.Em uma noite chuvosa na cidade mineira,João Leite escutou uns ruidos vindo da Igreja.Na primeira vez pensou que era ladrões,mas a igreja era muito pobre pois não havia o que roubar lá.João Leite levanta e vai ver o que era,e percebeu que era uma missa,viu a cabeça careca do Padre mas não lembrava de um padre careca.Depois de um tempo percebeu que era Esqueletos,tanto o padre quanto quem estava assistindo a missa,eram esquelots encapuzados.João Leite assustado virou para correr ao seu quarto,quando viu a porta que dava ao Cemitério ao lado estava aberto.João Leite voltou a cama e se cobiu todo,tremendo,até tudo aqulo acabar.2 Anos depois João Leite morreu misteriosamente e seu cavalo branco tinha sumido.

Mãe de Ouro:
Temos muitas histórias nos campos de todo o Brasil e muitas em Minas e a que  mais me deixa de cabelos em pé é a Mãe de Ouro. Ela é descrita como uma ''Tocha que flutua no ar'' e fica atazanando o gado e, as vezes, machucando pessoas!
Na minha região ela é mais conhecida como Luz da Chapada. 
É conhecida por muitos fazendeiros e se tem relatos dela em quase todo o país. Ela tem vários nomes por todas as regiões, como Tocha, Batata Ouro, etc... E é mais vistas em regiões desoladas, onde não possuem asfalto, nem eletricidade, por vezes, nem água encanada. Os relatos constam que ela aparece com mais frequência depois da 1:00h da madrugada, onde ela é o único ponto de luz do lugar. Muitas pessoas já a viram, e um dos relatos mais interessantes foi esse:


 ''Há uns 4 anos atraz a madrinha da minha mãe estava indo pra casa a noite no maior breu com seus 2 filhos quando derrepente surge essa tal tocha e vai em direção a ela, todos ficam desesperados e seus 2 filhos, correram, e ela ficou paralizada, não conseguiu se mecher, seus filhos ja distantes gritavam por ela pra correr mais ela estava paralizada, não conseguia se mover, quando a tal tocha chegou perto dela, ela falou que não queria e que a deixasse em paz, na hora a tal tocha correu em direção a um cajueiro rodou em volta numa velocidade impressionate em subiu aos céus em forma de aspiral, dai ela concegui se mover e foi apavorada pra casa, ela fala que nunca conseguiu esquecer aquilo!!!''

Mas não ha razões para se ter medo da mãe do ouro. Como eu disse antes ela, te vários nomes em outras regiões do brasil e esses outros nomes são Boitatá e Fogo Fátuo (e não é o Alien do Ben 10).
E existe uma explicação científica para a ocorrencia desse fenomeno. 

O que é fogo-fátuo?

 

É um fenômeno que costuma ocorrer em cemitérios ou pântanos. De tempos em tempos, surgem misteriosas chamas azuladas, que aparecem por alguns segundos na superfície e logo depois somem sem deixar vestígios. 
Hoje, os cientistas sabem que esse fogo esquisito está ligado à decomposição dos corpos de seres vivos.
Nesse processo, as bactérias que metabolizam a matéria orgânica produzem gases que entram em combustão espontânea em contato com o ar. "Ocorre uma pequena explosão e a chama azulada vem acompanhada de um estrondo que assusta quem está por perto", afirma o químico Luiz Henrique Ferreira, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Com tudo isso, não é de se espantar que o fenômeno alimente lendas de fantasmas, assombrações e almas penadas. No Brasil, ele deu origem a um dos primeiros mitos indígenas de que se tem notícia: o boitatá, a enorme serpente de fogo que mata quem destrói as florestas.
O fogo-fátuo chegou a ser descrito, ainda em 1560, pelo jesuíta português José de Anchieta: "Junto do mar e dos rios, não se vê outra coisa senão o boitatá, o facho cintilante de fogo que rapidamente acomete os índios e mata-os."

Procissão dos mortos:

Esta é de arrepiar.
Em algumas cidades do interior, segundo boatos, acontece uma procissão sobrenatural durante a quaresma. Pessoas chegam a afirmar que ninguém jamais deve ter a ousadia de espiar essa tal procissão nem mesmo que pelo buraco da janela. Há diversos relatos sobre uma senhora corajosa que observou em determinado momento a procissão amaldiçoada e esta mulher teria recebido uma vela destas sombrias almas revoltadas. A senhora teria guardado a vela em casa e na manhã seguinte o obejeto teria tornado-se um osso podre. Na manhã seguinte, tomada pelo transe, a senhora teria pego o osso, e carreguendo-o, teria seguido a procissão dos fantasmas obrigada por forças ocultas sobrenaturais. Esta mesma senhora nunca retornou a cidade sendo assim condenada a vagar pela eternidade seguindo estes espíritos no seu passeio infernal.
Eu é que não olho mais pela janela de madrugada.Nunca se sabe quando essa procissão vai passar pela minha cidade.

 A loira do trevo:


A loira do trevo é uma aparição muito conhecida por aqui e assusta muitos motoristas.
Fiz um resumo de tudo que já ouvi sobre a tal loira do trevo e passo a contar a vocês.
Na verdade, segundo os contos mais antigos, a moça loira fica pouco antes do trevo de Moema, e não no trevo de Lagoa da Prata (onde moro). 
Peguei o relato do Sr. Petronio de Andrade, da cidade de Patrocínio, mas criado em Lagoa da Prata há muitos anos. 
Ele sempre passava pela mesma estrada. Era um ir e vir diário, pois a família vivia na cidade de Bom Despacho. A esposa doente era para ele uma situação constrangedora e incômoda. Logo depois do primeiro filho ela ficou assim: não falava, ficava olhando ao largo, para o nada; tomava banho pela manhã e na varanda de casa ficava até o almoço. Depois a colocavam deitada no sofá da sala diante da televisão. Ninguém sabe ao certo o porquê, mas disseram que fora “eclampse”.
 Mas enfim, o Sr. Petronio  dirigia-se para além de Moema todos os dias para ir à fazenda. Em certos dias começou a observar que uma moça, de saia azul e blusa branca, sapatos pretos, com um lenço azul na cabeça, todos os dias ficava por ali, antes do trevo de Moema, à frente de uma trilha ao lado direito da estrada, pra quem saía da Br-262. Achando a moça muito bonita, resolveu um dia parar e oferecer-lhe carona.
A moça entrou, uma  loira muito bonita com os seus 23/24 anos, pele rosada de tão branca, bochechas redondinhas, braços alvos, cabelos cacheados. Viu ele que a moça era bem educada. Puxou assunto, recebeu sorrisos como resposta. Aí depois desse dia, sempre dava carona à moça. Sempre. Conversas, sorrisos, olhares… Reparou que todos os dias ela sempre usava a mesma roupa e o mesmo sapato, mas como estava muito cheirosa, achou que talvez fosse uniforme e assim se explicaria estar com a roupa do dia anterior. 
Numa das tardes, nas quais levava a moça de volta, colocou a sua mão sobre a mão dela. Achou que algo estava errado, enfim, estava feliz com aquela nova amizade. Lembrou-se da mulher doente, mas ali se encontrava quem sabe um novo amor. Um dia, passando no mesmo lugar, notou que a moça havia desaparecido. Achou estranho, mas foi para a fazenda. Na volta também não a moça (talvez uma professora que lecionava na zona rural, a julgar pelas roupas que usava e os livros que carregava nas suas idas e vindas).
Parou então na trilha aonde ela sempre ia. Depois de passar por um caminho cheio de mato, chegou numa casinha muito simples, mas limpíssima. Cumprimentou o senhor que estava sentado na
varanda, cumprimentou a senhora que lavava as roupas na lateral da casa. Puxou assunto, conversou…
Ao ser convidado para entrar, passando pela sala viu a moça num porta-retrato em cima da estante, em cima de uma televisão. Disse ao dono da casa que sempre dava carona para aquela moça nos últimos oito meses e perguntou onde ela estava. E que estava ali por que queria vê-la.
O senhor dono da casa, então, abrindo um sorriso, disse ao Sr. Petronio que a moça loira do retrato era sua filha, que realmente era professora, mas havia morrido há cerca de 03 anos.E que ele era apenas mais um que havia se encantado pela sua filha e que outras pessoas já haviam ido até lá para procurá-la.
Então Sr. Petronio saiu encucado com aquilo e foi embora daquele lugar.
Quando chegou em casa, para sua surpresa, encontrou a esposa fazendo o jantar, com um enfeite branco amarrado ao pescoço, dizendo ao marido que uma moça loira havia ido lá e conversado com ela na varanda, tendo despertado para a vida. Ofereceu a ela o lenço. De pronto aceitou e colocou-o ao pescoço. A moça loira disse que ele iria adorar vê-la vestida daquela forma.
Foi assim que aconteceu o encontro com a loira do trevo.

A mulher de sete metros:
A lenda que assusta os moradores de Montes Claros é da mulher que era tão grande, mas tão grande que uma lotação conseguiu passar por baixo das pernas dela. 
A mulher de sete metros costumava aparecer em uma ponte, e assombrou a cidade principalmente nos anos 70.Ja em uma escola da cidade, os alunos diziam que a mulher era tão alta que não era possível ver a cabeça. E outro detalhe de assustar: quanto mais se corria para perto dela, mas distante ela ficava.


Bom galera essas foram as assombrações de minas, desculpem-me se eu tiver me esquecido de alguma.
Até mais :)