Preparados para mais uma historinha?
Sentem-se, relaxem, deixem o silencio ser sua trilha sonora, apague as luzes e tenham uma ótima leitura, pois o conto vai começar...
Cuidado com o que chamamos.
Olá pessoal!
Tentei escrever tudo junto sobre o assunto a seguir mas toda vez que concluo e envio, pede para me logar de novo.Então vou tentar dividir em duas partes (se der né kkkk).
Li aqui no site várias histórias sobre pessoas que chamam palavrão (ou palavras de maldição). E pensei tbm em relatar alguns casos parecidos.
Não sei se é em todo Brasil, mas aqui no Nordeste as pessoas chamam muito o palavrão "MIZERA" (me perdoem mas tive que botá-la completa para aqueles que não conhecem). O povo aqui acha tão pesado,que aqueles que não chamam usam "MI" quando têm que repetir o que outro disse.
Sempre ouvi falar que quem chama fica com atraso na vida e "ela" aparece pro indivíduo. E a descrevem como uma mulher feia, alta e comprida, magricela, suja e maltrapilha.
No meu tempo de escola um ex-colega falou na sala que viu num dicionário que essa palavra significava "MULHER INFELIZ". Bem, nos que eu li nunca achei então não posso confirmá-lo e nem desmentí-lo né.
Vamos aos relatos:
Há uns anos atrás uma ex-colega de trabalho nos contou que seu marido chamava muito esse nome. Numa noite ele estava na sala assistindo futebol. Seu time favorito perder ele gritou com um ódio tão grande o palavrão. Sua esposa que estava no quarto dobrando roupas no mesmo instante ouviu um barulho e ele gritando: "Sai daqui, sai daqui! ". Ela correu até lá e viu ele assustado e o armário derrubado no chão e perguntou o que houve. E ele disse que assim que gritou "MI", viu ela perto do armário olhando pra ele, ao mesmo que botou a mão no mesmo e virou pra frente. Foi aí que ele gritou pra que ela saisse. Então sua mulher lhe relembrou que sempre disse pra ele deixar de chamá-la. Naquela época ele deixou segundo ela nos contou, mas como já fazem anos que saí dessa empresa e não a vi mais não sei se realmente ele aprendeu a lição né.
Este aconteceu com uma tia que diz que vê "fantasma" e coisas do tipo.Na época desse acontecimento ela era casada mas estava só em casa.Estava cuidando nos afazeres domésticos e viu quando uma mulher passou na frente da porta da cozinha e depois regressou.O detalhe é que a porta dava pro quintalzinho(tipo um beco de tão pequeno,pois era numa vila) murado.Claro que um muro não impederia uma ladra de pular,mas se fosse uma iria entrar né e não ficar desfilando às vistas.Tia foi olhar e não viu nada,tbm não ligou muito pois já via coisas estranhas mesmo). Após almoçar foi cochilar um pouco e ao fechar os olhos sentiu o colchão baixando como quando alguém senta ou sobe nele.Ao que ela os abriu,a tal mulher já vinha se deitando em cima dela, tia deu logo um pulo da cama.E aí não sabia se a mandava embora ou se perguntava quem era e o que queria… Mas então lhe perguntou e ela respondeu: "Eu sou aquela que seu marido vem chamando no começo da rua quando vem pra casa!E se continuar eu venho de novo!" . E sumiu diante dela. Quando ele chegou,tia contou tudo e reclamou com o mesmo que ele chamava e sobrou pra ela.
Como nesta época não perguntei mais sobre o assunto e estão separados,tbm não sei dizer se ele deixou de chamar.
Já este foi com meu pai.Minha mãe sempre lhe falou pra deixar de chamar. E é por qualquer motivo,seja por raiva ou conversando normal mesmo,lá está ele chamando a dita cuja.
Quando eu era menina a mãe dele nos deu uma estátua religiosa que devia ter um metro e pouco.Neste tempo não tínhamos nenhum credo religioso mesmo ficou decorando a sala. Numa madrugada pai se acordou e lá da cama olhou pra sala e viu uma mulher. Acordou mãe e lhe disse e ela falou que era a estátua. E ele mandou que no outro dia mãe se livrasse dela. Se o que ele viu foi ou não a estátua não sabemos mas ele tomou um susto.Mãe ainda falou pra ele: "Tá vendo tu fica chamando a " bicha" e ela veio atrás de tu." Infelizmente pessoal esse eu sei que nunca deixou e até hoje ainda chama.
Bom gente só conheço esses três acontecidos. Analisem e tirem suas conclusões.
Até mais pessoal!
Relato por: A. Anjos (retirado do sobrenatural.org)
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