O edifício Joelma

Saudações Sinistros.
Hoje irei lhes contar sobre um caso antigo e um pouco conhecido que aconteceu há mais ou menos 40 anos aqui no Brasil, especificamente em São Paulo.
Então Sinistros, apaguem as luzes, peguem seus extintores de incêndio, o balde com água, apurem seus sentidos e disquem 193.
Tenham uma ótima leitura!


No dia 1 de fevereiro do ano de 1974, um sexta-feira, um incêndio parou a cidade de São Paulo e o Brasil inteiro.
Aproximadamente 756 pessoas estavam nos 25 andares do Edifício Joelma (Atualmente chamado de Edifício Bandeira), localizado na Avenida Nove de Julho n° 225, Praça da Bandeira região central de São Paulo.

O incêndio ocorreu por volta das 08:50 da manhã. Um funcionário ouviu um ruído de vidros sendo quebrados, proveniente de um dos escritórios do 12°andar.
Achando estranhos os ruídos, o funcionário foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando. Em seguida foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia, mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas do local se incendiaram rapidamente e o incêndio começou a se propagar pelas placas inflamáveis  do forro.
O funcionário correu para pegar o extintor de incêndios portátil, mas ao chegar não consegui adentrar á sala, devido a intensa quantidade de fumaça.
Então ele subiu as escadas até o 13° andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12° pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.

A partir desse momento... FUDEU BAHIA! O incêndio estava sem controle algum, tomou praticamente todo prédio!

Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando dessa forma muitas pessoas. No final, uma ascensorista, na tentativa de salvar mais vidas, prosseguiu, mas como a fumaça havia piorado, ficou sem oxigênio e acabou falecendo no 20° andar.

Segundo as perícias que foram feitas no local, a causa do incêndio foi um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado em um dos andares, provocando um super aquecimento na fiação elétrica, gerando o primeiro foco de fogo, o qual se espelhou por todo edifício.
No total foram cerca de 191 mortos e mais de 300 feridos.






Muitos acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagueiam pelo prédio até os dias de hoje. Umas das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de que 13 pessoas tentarem escapar por um elevador. O que no caso "deu ruim, deu feio, deu rude". (Sinistros, em caso de incêndio em prédios, nunca, jamais, em hipótese alguma, tentem fugir pelo elevador)
As 13 pessoas acabaram morrendo carbonizadas em seu interior, sendo que devido ao estado dos cadáveres, nenhum dos corpos puderam ser identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA.
Sendo então enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, que fica localizado na Av. Francisco Falconi, 837, Vila Alpina, São Paulo.

A história dos corpos deram origem ao mistério das 13 Almas. E a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não identificadas.
Ao lado das sepulturas, foi construída "a capela das 13 almas", onde diariamente muitos visitantes fazem suas preces agradecendo a Deus pelas graças alcançadas e também fazendo seus pedidos.
Mas, esse mistério ficou mais conhecido, pois o local do sepultamento das 13 Almas podia-se ouvir gemidos e choros misteriosos. As pessoas assustadas, procuravam verificar de onde vinha aquilo.
E descobriu-se que os gemidos e choros saiam das sepulturas das 13 Almas.
Então sabendo como morreram (queimados), foi derramada água sobre as sepulturas, sendo que em seguida os choros e gemidos cessaram.
(Diz-se, Sinistros, que uma vez que fora jogada água nas sepulturas, uma leve fumaça subiu dos túmulos).
As pessoas sabendo do ocorrido, começaram a fazer orações para as 13 Almas, pedindo graças diversas. Muitas dizem que foram atendida e como agradecimento colocam faixas, cartazes, placas com mensagens de gratidão no local.
Quem visita os túmulos das 13 Almas no Cemitério São Pedro, sempre pode verificar a existência de um copo com água sobre cada sepultura, isso com o objetivo de tranquilizar as almas dessas vítimas do incêndio do Edifício Joelma, as quais morreram carbonizadas em um imenso calor.








Vocês acham que acabou?
Estão enganados meus caros, o próximo post será sobre mais curiosidades sobre esse edifício...

O que acharam Sinistros?? Se tiver faltando algo, deixa um comentário ou me mande um e-mail. Ficarei muito feliz em receber opiniões, propostas de posts, histórias, imagens... Só pedir e eu posto. Se quiserem mandar seus relatos e creepypastas será uma honra para mim postá-las. (annadevildavis@gmail.com e srta_annah_@hotmail.com) Quando a Sinistragem impera o capiroto desespera!